sexta-feira, 13 de abril de 2018

COGNIÇÃO AULA 2


Introdução da Aula 02,

Conheceremos neste capítulo um pouco sobre uma área da Psicologia que muito interessa ao professor: A Psicologia Cognitiva.

A Psicologia Cognitiva estuda tudo o que diz respeito à aquisição do conhecimento, ou seja, a aprendizagem. Trata-se de uma das mais novas áreas de concentração em estudos psicológicos, iniciada em meados da década de 1950 e 1960. Preocupados com os estudos dos processos mentais, os pesquisadores buscam respostas para o processamento das informações e a organização cognitiva do ser humano.

A Psicologia Cognitiva se ocupa de pesquisas que ajudem a encontrar respostas para os processos cognitivos que são fundamentais à maior parte dos comportamentos humanos que se diferenciam de acordo com a idade, o contexto e a história de vida de cada sujeito.

Estudaremos neste capítulo, portanto, os seguintes processos: A Percepção e a Memória.

Nos próximos capítulos, conheceremos estudos sobre a Inteligência, a Formação de Conceitos, o Pensamento e a Linguagem, o Raciocínio e a Resolução de Problemas.

Todos estes processos estão intimamente relacionados. Eles fornecem ao ser humano a condição de recepção, interpretação, armazenamento sistematização, relação e organização dos dados do nosso ambiente interno e externo ao longo de toda vida.
Vamos conhecer melhor os processos que levam ao aprendizado?

Fig. 1 A descoberta envolve muitos processos do nosso Sistema Nervoso


1. Conhecendo os Processos Cognitivos:

1.1 – Percepção:

Você sabe o que é PERCEPÇÃO? Em que contexto utiliza-se este conceito?








Entre tantas áreas da Psicologia algumas que interessam a Educação são: Psicologia Cognitiva, Psicologia do Desenvolvimento e a Psicologia Social.

A percepção é a interpretação dos dados ou informações obtidas no nosso ambiente. Somos cercados de milhões e milhões de informações em nossa volta todos os dias. A Psicologia chama estas informações de estímulos. Existem incontáveis estímulos em cada ambiente. A cor dos olhos de uma pessoa, a roupa que se veste; a forma dos objetos, o tamanho, o brilho da luz, o som do carro, etc. Passaríamos o dia todo elencando os estímulos existentes e não chegaríamos nem perto de esgotá-los.

A percepção é reconhecida como um processo básico e ao mesmo tempo um processo cognitivo do comportamento humano. Básico, pois, todos os comportamentos dependem da chegada de informações do meio.

Cognitivo, pois é a primeira condição para o processamento das informações que viabilizaram a aprendizagem.

Fig. 2 A percepção é um processo básico. Dela dependem os outros processos psicológicos, como a emoção e a aprendizagem.

A princípio devemos sim, considerar que é um processo psicológico extremamente relevante para todo educador e deve ser alvo de observação e estudos

O impacto das percepções e sensações provenientes do meio, das outras pessoas e de nosso próprio corpo se converte em imagens e representações mentais. O conjunto destas percepções se constitui a base de nossa identidade (Pinto, 2008). Somos o que temos de significados construídos ao longo de nossa história. É por esta razão que gêmeos univitelinos não são idênticos em suas personalidades. Apesar de possuírem na maioria das vezes características de personalidade semelhantes, geneticamente herdadas; eles possuem outras  peculiares que tem diferenças na individualidade perceptiva.

Informações

Ser humano                                    ambiente

Processamento de informações
Fig. 3 Nos recebemos e transmitimos informações para o ambiente durante toda a vida.











A criança precisa exercitar a percepção. Ter contato com objetos variados, movimentar seu corpo, provar alimentos diversos... assim, terá muitas informações na base do seu aprendizado.


Somos vistos como processadores de informações, ou seja, em cada ambiente que estamos (observe agora onde você se encontra), existe uma infinidade de estímulos. Todos estes estímulos são captados pelos canais sensórios, que são os órgãos dos sentidos, iniciando um processo fundamental para o processo perceptivo: a sensação.

3.1.1. - A Sensação e a Percepção:

O organismo humano é equipado com sistemas de captação de informações que chamados sentidos ou sistemas sensoriais A experiência sensorial permite uma vivência produzida pela ação de um estímulo - externo ou interno: imagem, luz, som, temperatura, - sobre um órgão sensorial, conduzida ao cérebro.

A este processo chamamos de SENSAÇÃO que como explicamos anteriormente depende dos órgãos dos sentidos.
Você deve estar pensando Ah! Os cinco sentidos!
Não, esqueçam esta idéia que aprendemos na educação infantil. Temos mais que cinco.

Quantos sentidos nós temos?

A maioria dos pesquisadores na área aponta que temos dez. Temos 10 sentidos. Vejamos quais são:

Além daqueles cinco bem, temos outros cinco:

§  Visão - visual
§  Audição - auditivo
§  Olfato - químico
§  Paladar - químico
§  Tato contato físico e pressão profunda - cutâneo
§  Calor - cutâneo
§  Frio - cutâneo
§  Dor - cutâneo
§  Vestibular - proprioceptivo
§  Cinestésico proprioceptivo






































A dor é um sentido normalmente indesejado. Contudo, funciona
como um alerta para nossa sobrevivência

Fig 4 - Sentidos sem eles não receberíamos as informações do meio externo.

Assim, além da visão e audição, temos os sentidos químicos (paladar e olfato), os cutâneos (Tato - subdividido em contato físico e pressão profunda, além de calor, frio e dor); e os sentidos proprioceptivos (vestibular - responsável pela orientação e equilíbrio e cinestésico - responsável pelo sentido do movimento).

Os estudos mais recentes mostram que cada um destes sentidos possui receptores específicos e assim são sentidos isolados, mesmo no caso dos cutâneos.

Compreendemos esta idéia quando sabemos que existem pessoas que nascem com deficiência nos receptores da dor, causando um grande transtorno na vida desta pessoa. Enquanto que os outros sentidos cutâneos: calor, frio, contato físico e pressão profunda permanecem intactos. Esta pessoa não sentiria dor e sentiria frio ou calor, além das sensações do tato.

Os sentidos proprioceptivos encarregados da Orientação Espacial e Equilíbrio do nosso corpo (vestibular) e do Movimento (cinestésico) trabalham conjuntamente. São eles que, por exemplo, dão condições de aprendermos a andar de bicicleta sem rodinhas, a nadar ou praticar qualquer outro esporte, a dirigir e até exercer funções mais simples como sentar, engatinhar e caminhar. E ainda dançar girar em volta do nosso corpo ou saltar corda. Estes sentidos normalmente são pouco conhecidos da população em geral e, no entanto, são de fundamental importância para nossa vida. Graças aos sentidos proprioceptivos podemos nos locomover, apreender os objetos, deslocá-los e realizarmos todas as atividades motoras.

A visão é considerada pela maioria dos pesquisadores na área como o sentido primordial, pois, através da visão podemos identificar detalhes até mesmo a distancia, substituindo o uso de outros sentidos, com o sentido visual vemos: cores, formas, texturas, tamanho, movimento, localização,  etc Ou seja, não precisamos tocar num tapete para provar sua textura ou num sorvete para identificar sua temperatura, se estamos vemos fumaça saindo da taça. Nem tocar numa pessoa para saber se é maior ou menor
do que a outra do seu lado.













Sabe por que não caímos da cama, mesmo dormindo? Os sentidos proprioceptivos se encarregam de nos ensinar a rolar e ter noção do espaço.

Fig. 5 Através dos olhos, o mundo chega ao bebê; que aos poucos aprende a interpretá- lo.

Formamos uma imagem retinia de 3 a 5 vezes a cada segundo.Como também o olho humano possui cerca de 130 milhões de células receptoras de luz, o que faz termos uma excelente qualidade de imagem e possibilidade de ver uma infinidade de tons diferentes de cores. A tecnologia persegue há muitos anos reproduzir em seus equipamentos a fascinante qualidade visual que a natureza nos proporcionou. (Cassundé Portella, 2008)

Entretanto, sentimos que todos os sentidos possuem um papel essencial a nossa percepção e conseqüentemente ao nosso desenvolvimento.

Mas e a PERCEPÇÃO, o que é?

A percepção é definida como a interpretação às informações que chegam pelos órgãos sensoriais. É o significado que atribuímos aos estímulos captados. Portanto, o processamento inicia com a sensação e se organiza com a interpretação, a percepção. São então processos complementares, não pode haver percepção sem antes acontecer a sensação, ou seja, uma informação não pode ser interpretada sem antes entrar pelos nossos sentidos. Com a exceção da percepção extra-sensorial, que como o nome já define independe dos sentidos. Este fenômeno a ciência já reconhece como existente, no entanto, não consegue ainda dar explicações científicas plausíveis.

3.1.2 - Percepção e Aprendizagem:

Aprendemos ou já nascemos com a capacidade de percepção?

Ambas. Nascemos com esta capacidade, que é um potencial característico da espécie humana e a experiência traz o refinamento desta capacidade para chagar a qualidade de interpretações que temos. Nascemos dotados de mecanismo fisiológico que nos possibilita captar as informações; além do cérebro especializado com áreas distintas que poderão processar e dar sentido aos estímulos que recebemos.








Os processos cognitivos agindo de forma integrada são responsáveis pela aquisição do conhecimento, pela aprendizagem. São eles: Percepção, memória, inteligência, criatividade, formação de conceitos, linguagem, pensamento, raciocínio, resolução de problemas e aprendizagem.
































Existem alguns estudos que já
propõem que temos ainda mais sentidos. Contudo, ainda não

No entanto, esta habilidade só amadurecerá a partir do contato e manipulação com o ambiente físico e social, na interação com os objetos do nosso ambiente e com as outras pessoas.

Fig. 6 A base da percepção tem influência dos primeiros referenciais, os pais.

Assim, para que um dia possamos compreender e interpretar bem as informações necessitou da capacidade inata, da aprendizagem e da maturação.

Cultura e Percepção:

Estas idéias explicam um pouco das diferenças culturais. Um mesmo comportamento pode ter um significado completamente diferente em outra cultura. Na Índia, amigos homens nadam de mãos dadas nas ruas e locais públicos para demonstrarem sua amizade. Aqui no Brasil, o mesmo gesto teria outra interpretação; facilmente os amigos seriam vistos como um casal homossexual. Isto acontece, pois, os hábitos e aprendizagens culturais variam e as pessoas que se desenvolvem nestes locais assimilam (aprendem) o seu significado, possuindo assim, percepções diferentes.

3.1.3   Percepção Seletiva: Atenção

A percepção tem o caráter seletivo, ou seja, focamos certos estímulos ao invés de outros na situação. O estímulo que selecionamos se torna foco enquanto que os outros se tornam menos relevantes naquele momento. Isto é o que chamamos de atenção concentrada, que se não acontece com facilidade pode acarretar em dificuldades perceptivas e muitas vezes gerar outros problemas como na própria aprendizagem.

3.1.4   – Determinantes da Percepção:

Você acredita que algo pode influenciar nossa percepção? Você já observou que em algumas situações pessoas ao seu lado perceberam alguns aspectos que você não havia percebido?

Muitas situações destas acontecem corriqueiramente. Em primeiro lugar nossas percepções são diferenciadas pela interferência das histórias de
está comprovado cientificamente.



























Costumes e percepções - uma relação de influência mútua. Temos como exemplo a alimentação em diferentes culturas.














As características dos estímulos

vida de cada um de nós e do processo de aprendizagem. Além disto, Pisani (1990) descreve outros determinantes da percepção que são de fundamental importância para a percepção humana:

1.       Mecanismos do percebedor: que são os órgãos receptores (órgãos dos sentidos), nervos condutores e o cérebro. A informação para chegar ao momento da percepção passa por um processo fisiológico complexo e importante que decodifica a informação para o processo perceptivo.

2.       As características dos estímulos: elas se encontram no contexto do percebedor, são os determinantes objetivos da percepção. Como vimos anteriormente nossa percepção é seletiva, privilegiamos algumas informações, em dado momento, em detrimento de outras tantas que estão no mesmo ambiente. Citaremos algumas características dos estímulos que tendem a interferir na nossa atenção e conseqüentemente em nossa percepção

a)       Intensidade
b)       Tamanho
c)       Forma
d)       Cor
e)       Repetição
f)         Localização
g)       Movimento

3.       O estado psicológico do percebedor: Nossos sentimentos, emoções, desejos e expectativas interferem diretamente na nossa percepção. Estando com medo tendemos a ouvir barulhos, vultos ou algo parecido. Se estivermos com fome tenderemos a comprar mais alimento do que precisamos, num supermercado. A pessoa motivada terá maior facilidade em aprender, pois, ela aguça a percepção que é à base da aprendizagem.

Fig. 7 A confiança é um suporte para a aprendizagem

O estado psicológico é fator determinante a nossa percepção, pois,
podem ser exploradas didaticamente pelo professor ajudando a atrair atenção do aluno ao conhecimento. As cores, as imagens, a repetição são exemplos constantemente utilizados pelos professores. Algumas características não fazem bom efeito. Exemplo: o professor gritar (intensidade) em sala de aula. O barulho incomoda e agita ainda mais os aunos.

tende a alterar significativamente o significado de uma situação. A emoção é uma energia que mobiliza todo o organismo. Invadidos pelas emoções muda-se a percepção e o comportamento significativamente.

Da mesma forma que as características dos estímulos podem influenciar no estado psicológico, motivando ou despertando o desejo. Exemplo, as formas e as cores podem interferir na decisão de compra, instigam a ingestão de alimentos ou a atenção em uma aula de matemática; pois atinge diretamente a motivação.

Relacionamos, organizamos e interpretamos dados a todo instante. Mesmo que uma informação não esteja ao nosso alcance num determinado momento fazemos uso de um banco de dados rico e organizado: a memória.


3.2. – Memória:

A memória é um processo cognitivo de base que garante novas aprendizagens o registro das antigas por um tempo variado. Ela é responsável pelo armazenamento e resgate das informações no momento que precisamos usar no ambiente que nos cerca.

Imagine acordar todas as manhãs e não saber quem você é, que dia é hoje, onde você está e quem são as pessoas que estão a sua volta. Seria assim se não tivéssemos um registro das informações que já aconteceram, que já passaram por nossa percepção.

Desta forma teríamos que aprender tudo novamente a cada dia.
A memória funciona como um ‘banco de dados’ que guarda as informações para serem usadas quando necessário.

Podemos comparar nossa memória a um computador e veremos que nosso cérebro organiza as informações em pastas, com vários arquivos, e que estes arquivos podem trocar informações entre si. Ou seja, podemos fazer relações entre os conteúdos guardados;  relacionar, por exemplo, a multiplicação á divisão; ou a matemática à
estatística, uma pessoa à outra, e assim por diante.







As crianças atualmente são alvos das empresas que investem em estratégias de Marketing, pois, desperta no jovem consumidor o desejo de compra.














Sugestão de filme: “Como se fosse a primeira vez”. Filme que retrata a dificuldade de uma jovem que após sofrer um acidente perde a memória de curto prazo

Fig.8 – A memória – registro de informações da nossa vivência.

A memória tem três funções básicas que podemos conhecer através dos seus processos:

1.       Codificação da informação: momento em conhecemos e assimilamos características das informações para nos apropriarmos delas.

2.       Armazenamento da informação: tempo em que a informação fica arquivada em nosso cérebro para posteriormente usarmos.

3.       Recuperação da informação: momento em que fazemos uso da informação que estava armazenada.

Muita das dificuldades no aprendizado se deve aquele primeiro processo: codificação. Se não conhecemos bem os detalhes da informação podemos nos confundir com outras ou não conseguirmos recuperar um precisão a informação mal codificada. Exemplo: É aquele momento na hora da prova que temos a certeza de que já vimos o conteúdo, mas não conseguimos lembrar a resposta.

As informações podem ser guardadas em arquivos diferentes, no que diz respeito ao tempo de armazenamento. Dependendo da importância que damos a cada informação naturalmente selecionamos como importante ou não para ser armazenada. Algumas lembranças são apagadas depois de segundos, minutos, horas ou dias, outras jamais esqueceremos, a não ser com a interferência de doenças  degenerativas da memória, como por exemplo, o nome dos nossos pais.
Existe uma classificação da memória pelo tempo de armazenamento
da informação:

I.       Memória Sensorial: este tipo de memória é muito importante. É o tipo de memória que você está usando agora para ler este texto. Para poder compreender a informação que lê, você
arquiva a palavra por no máximo 3 segundos, o necessário para

















No momento da aula o foco deve ser o professor e/ou o conteúdo exposto pelo professor, mas nem sempre isto acontece. Dificultando conhecer bem a informação que precisamos armazenar.














Podemos ter dificuldades em qualquer um dos processos mnemônicos.

compreender a frase e relaciona-la ao contexto do assunto. Este tipo de memória nos dá condições de entendermos nossas ações e acontecimentos em cenas cotidianas, conversas informais, diálogos formais, aulas, leituras, filmes, comerciais, etc
II.        Memória de Curto Prazo: este tipo de memória tem a capacidade limitada para armazenar informações pouco importantes. Provavelmente você lembra o que almoçou ontem. Mas, daqui a quinze dias possivelmente não lembrará mais. As informações neste tipo de memória ficam arquivadas por minutos, horas ou no máximo 15 dias.
São informações de vários tipos que naturalmente classificamos como ‘descartáveis’, irrelevantes para guardarmos por muito tempo.
No entanto, as informações que são necessárias por muito tempo, passam um período neste tipo de memória e só depois selecionamos para a Memória de Longo Prazo.
III.        Memória de Longo Prazo: este tipo tem a capacidade ilimitada. É nela que guardamos a informação importante, significativa para nós. Este tipo de memória depende diretamente das nossas motivações e emoções. A informação quando considerada significativa é levada do hipocampo (memória de curto prazo) e vai para o neo-córtex (memória de longo prazo), ficando registrada lá indefinidamente.
Arquivamos lá informações como a data do nosso nascimento, a primeira namorada (o); nosso nome; nome dos grandes amigos e da família, telefones importantes, aprendizagens significativas, fatos e idéias interessantes; enfim, tudo que é significativo será armazenado por muito tempo, como já falamos, às vezes até toda nossa vida.

Fig. 9 conversar com ‘velhos amigos’ pode ser um ótimo exercício para memória

Doenças como Demência Senil, Alzheimer ou outras degenerativas
podem acontecer por fatores biológicos ou de mau uso. Por este motivo temos o desafio de cuidar bem do nosso arquivo.


Devemos observar nossa sala de aula. Elas contem muitas informações que superestimulam nossa percepção? O excesso é prejudicial.
É importante estimular com cautela. Cores, formas, tamanhos que não tirem a aula de foco.

E nossa aula é atrativa do ponto de vista perceptual?
As cores, formas e intensidade podem nos ajudar, ou as vezes nos atrapalhar. Observe e reflita como devem ser os estímulos visuais, auditivos, táteis, etc...
























Este deve sempre ser muito observado. Devemos sempre nos ocupar na motivação dos alunos para assegurar uma aprendizagem mais eficiente. Seja criativo!






Assistam, filmes,

A nova geração que tem maior contato na rotina com instrumentos tecnológicos que se encarregam de guardar informações, como celulares, palm tops e computadores; deve estar atenta para exercitar a memória de outras formas, pois aos poucos confiam mais nas memórias externas.
Se você é uma das muitas pessoas que começa a perceber que sabe atualmente menos os aniversários dos amigos ou seus telefones note que possivelmente passou a ter menos contato com o número referente. Como ficar na memória algo que não passa pela percepção?

Nestes casos, estamos confiando mais nas memórias externas e usando elas de forma mais eficiente? Assim, deixamos de usar nossa memória, deixamos de exercitá-la. Isto pode significar um risco para a capacidade de armazenamento e abrir espaço para problemas mnemônicos.

Exercite sua memória fazendo atividades diversificadas, mudando caminhos, lendo novos livros, conversando com pessoas diferentes ou conversando sobre velhos acontecimentos com amigos de infância. Este arquivo é muito rico de antigas e novas aprendizagens.

Contudo, apesar de agora ter ficado mais claro a importância da memória deve-se saber que não é suficiente guardar uma informação por longo tempo se não a compreender. Só memorizar não tem muito sentido. Precisamos compreender e saber usar a informação retida. Relacionar fatos, transferir antigas aprendizagens para novos contextos ou ainda ampliá-los.
O que adiantaria saber uma fórmula e não saber onde aplicá-la. Ou memorizar uma propriedade matemática e não saber utilizá-la.

Referências:

BOCK, A.M.; FURTADO, O; TEIXEIRA, M.L Psicologias uma introdução ao estudo da psicologia. Editora Sariava, São Paulo, 1999.

Cassundé Portella, M.A Psicologia da Educação I, Licenciatura em Matemática, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, D-EaD, 2009.
DAVIDOFF- L. Introdução à Psicologia. Pearson - Makron Books, 2006. PISANI, E. Psicologia Geral. Editora Vozes, Petrópolis, 1999.
documentários, leia livros, converse, pois, a melhor forma de exercício de memória é através da linguagem. As palavras formam a maior parte da nossa memória.
























Atualmente um dos maiores problemas na educação reside no fato dos alunos guardarem as informações na memória de curto prazo e pouco tempo depois não lembrarem.
A maior parte do que aprendemos na escola deveria ficar na memória de longo prazo, para usarmos em vários momentos de nossa vida. Ela tem uma capacidade ilimitada, lembram?



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